domingo, 24 de março de 2013

Paraíso Perdido

Milhares de anos após ter supostamente submergido nas profundezas frias e escuras do oceano Atlântico, o continente insular da Atlântida continua sendo um dos mistérios mais intrigantes da história. Se realmente existiu, a Atlântida foi uma civilização incomparável. No entanto, seus cronistas dizem que ela desapareceu em pouco mais de um dia, sem deixar vestígios.

O relato mais antigo e completo da ascensão e queda da grande ilha foi feito pelo filósofo grego Platão, no século IV a.C. Segundo ele, a Atlântida foi uma terra onde hábeis agricultores cultivavam pomares que exalavam doces aromas e onde havia animais em abundância, inclusive "um enorme rebanho de elefantes". O esplendor das inúmeras mansões só era superado pelo do palácio real e do templo em homenagem a Posêidon, na capital. Todavia, nem o outro nem a glória protegeram os habitantes de Atlântida deles próprios. De acordo com Platão, o materialismo cada vez maior dos atlantes ofendeu imensamente os deuses, e toda sua civilização viu-se condenada a um fim rápido e espetacular.

A Atlântida costuma ser associada a outros locais misterioros, como as pirâmides do Egito e os monolitos de pedra de Stonehenge. No entanto, ao contrário desses imponentes monumentos, a terra retratada por Platão é intangível como as lembranças e os sonhos. Muitos, contudo, acreditam que a riqueza em ouro, prata e cobre do reino submergido repousa no fundo do oceano à espera de um descobridor e que talvez algum dia um ousado aventureiro traga à luz as fabulosas tabuletas douradas da Atlântida, gravadas com as leis do paraíso terreno (extraído do Livro "Lugares Misteriosos")

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