terça-feira, 4 de março de 2014

Atlântida homenageia, no mês de março, o Ir.'. Luís Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias

O Ir.'. Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias GCNSC (Porto da Estrela, 25 de agosto de 1803 — Desengano, 7 de maio de 1880), alcunhado O Pacificador ou O Marechal de Ferro, foi um dos mais importantes militares e estadistas da história do Império do Brasil.

Filho do brigadeiro e regente do Império brasileiro, Francisco de Lima e Silva, e de Mariana Cândida de Oliveira Belo, Luís Alves de Lima - como assinou seu nome por muitos anos - foi descrito por alguns dos seus biógrafos como um predestinado à carreira das armas que aos cinco anos de idade assentou praça no exército do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1808). O que os biógrafos não explicitam é que essa trajetória "apoteótica" é devida às especificidades da carreira militar nessa época. Ter sido cadete aos cinco anos não era um sinal de seu caráter especial: a honraria era concedida aos filhos de nobres ou militares e muitos alcançaram o mesmo privilégio, até mesmo com menor idade.

Pertencia a uma tradicional família de militares. De um lado, a família paterna, constituída de oficiais superiores e generais do exército português, e, posteriormente, quando da independência do Brasil, em 1822, do exército brasileiro. Do lado materno, a família era de oficiais de milícia. Foi com o pai e com os tios que Luís Alves de Lima e Silva aprendeu a ser militar. (Fonte: Wikipedia).

Não há documentos que comprovem a data da iniciação de Caxias, mas sabe-se que ele foi admitido no Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito ( REAA) do Império do Brasil, fundado em 1832 por Montezuma, provavelmente em 1841 ou 1842, na Loja União Escosseza. O SUPREMO CONSELHO DO REAA DO BRASIL não era vinculado a nenhuma outra potência Maçônica e possuía lojas simbólicas e filosóficas. Trabalhava como uma terceira potência maçônica, além do GOB e do GOP.

Em fins de 1842, houve um acordo para a fusão, em médio prazo, do Supremo Conselho do REAA com o Grande Oriente Brasileiro do Passeio (GOP), possibilitando a formação de uma sólida e influente Potência Maçônica. Ao retornar, após a pacificação da Revolução Farroupilha, Caxias encontrou sua potência maçônica ( Supremo Conselho) vivendo um cisma (crise) com o GOP.

A demissão do Grão Mestre do GOP, Cândido Araújo Viana, em 1846, e a tumultuada eleição para Grão Mestre de Manoel Alves Branco, desencadeara uma crise sem precedentes. Houve diversos desentendimentos entre o GOP e o Supremo Conselho do REAA. Esta situação levou Caxias a declarar-se Independente, em março de 1847, tornando-se Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do REAA e Grão Mestre do Antigo Grande Oriente do Império do Brasil, com o apoio de diversas lojas, tais como: a 23 de julho; a 2 de dezembro; a União Escosseza; a Triumpho do Brasil; a 24 de Julho e outras. Estava criado o que passou a ser conhecido como o Grande Oriente de Caxias.

Usou a força resolutamente, porém sem ódio, e por isso não despertou rancores. Colocou os mais nobres ideais acima das mesquinharias humanas, e dedicou-se inteiramente ao serviço da Pátria. Caxias, Patrono do Exército, ocupa hoje um merecido lugar de destaque na Maçonaria Brasileira. 

Em síntese, pode-se afirmar que a Pátria deve a Caxias a Integridade Territorial e a Unidade Nacional. Esta pela pacificação perene que logrou nas províncias rebeladas, e aquela pela atuação nas guerras externas, em particular contra o Paraguai. A Maçonaria, por sua vez, deve a ele, o fortalecimento do GOB e o florescimento do REAA, hoje, sabidamente o mais praticado em todas as Obediências. Apesar de uma existência caracterizada por efetiva participação em inúmeros conflitos de todos os tipos, viveu sob a glória divina de vencer sempre, talvez porque em todas as ocasiões em que foi necessário desembainhar a espada, soube fazê-lo após vencer suas próprias paixões e submeter suas próprias vontades.(Ir.'. Fernando Carlos Santos da Silva - Loja Aurora de Brasília).

A Loja Atlântida, mais uma vez, ressalta a importância de se conhecer e pesquisar a participação de nossa Ordem em eventos históricos e contribuição de cada Ir.'. no desenvolvimento moral e cívico de nossa Nação.


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